Cara(s) e Caro(s) Camarada(s)
Na passada sexta-feira, os militantes de Alvalade e toda a Concelhia de Lisboa demonstraram, inequivocamente, querer uma mudança de rumo para o Partido Socialista.
Provaram que o seu ensejo dum novo paradigma político é para ser tido em conta duma vez por todas. Mostraram que a partir de agora é mesmo preciso MAIS Ética, MAIS Ideias, MAIS Projectos, MAIS Transparência, MAIS Respeito pelos Valores e Principios Fundadores do Partido Socialista.
É este o caminho para o PS, em Alvalade e na cidade de Lisboa.
A participação verificada neste acto eleitoral valoriza a Democracia e eleva os padrões da acção política dignificando todos os participantes e honrando as expectativas dos Militantes.
Os eleitos nas listas apresentadas a escrutínio sentiram claramente o peso da responsabilidade quando confrontados com a saudável e esperançada mobilização dos militantes nestas eleições.
Enquanto Coordenador eleito da Secção de Alvalade gostaria de agradecer a confiança renovada neste mandato, bem como a aposta convicta, expressiva e segura realizada em todos os membros escolhidos para integrar o Secretariado.
Juntos poderemos traçar um novo caminho para termos Mais Alvalade!
Juntos, contribuiremos para uma nova militância, mais próxima, mais pró-activa, mais moderna, mais cidadã, mais dinâmica, mais irrequieta, mais ambiciosa, mais fraterna, mais solidária....mais Socialista.
Com Ética, Solidariedade e Liberdade reforçaremos a nossa secção numa dinâmica para o Futuro!
Um abraço sempre Fraterno,
Miguel Teixeira
segunda-feira, 3 de maio de 2010
GRANDE VITÓRIA DE "+ AMBIÇÃO POR LISBOA"
LISTA A / 1072 votos / 42 eleitos / 68%
LISTA B / 510 votos / 19 eleitos / 32%
Lista geral de resultados
| Secção | Votantes | Lista A | Lista B | Nulos/Brancos |
| Ajuda | 116 | 83 | 30 | 3 |
| Alcântara | 108 | 102 | 6 | 0 |
| Almirante Reis | 133 | 38 | 92 | 3 |
| Alvalade | 169 | 107 | 60 | 2 |
| Bairro Alto | 116 | 58 | 52 | 5 |
| Belém | 55 | 44 | 8 | 3 |
| Benfica | 174 | 115 | 54 | 5 |
| Campo de Ourique | 118 | 94 | 16 | 8 |
| Campolide | 35 | 25 | 8 | 1 |
| Carnide | 55 | 44 | 11 | 0 |
| Fátima | 43 | 27 | 14 | 2 |
| Limoeiro | 90 | 38 | 52 | 0 |
| Lumiar | 65 | 42 | 18 | 5 |
| Marvila | 67 | 39 | 28 | 0 |
| Olivais | 140 | 113 | 23 | 4 |
| Penha de França | 39 | 14 | 24 | 1 |
| São João/Beato/A. Pina | 104 | 89 | 14 | 1 |
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Muito Mais Alvalade
Depois de vivenciar, nos últimos 4 anos, a inegável evolução e revitalização da secção de Alvalade, em que assistimos ao reaproximar dos militantes à sua secção, à sua base de militância, ao seu Partido. Depois dum claro desenvolvimento e inovação no trabalho e acompanhamento aos autarcas das nossas freguesias e da implementação de uma verdadeira politica de proximidade e intervenção junto dos nossos fregueses. Após ter criado o elo de proximidade que faltava a um espaço que é o reflexo da Democracia, chegou o momento de avançarmos para um ciclo de afirmação.
A afirmação de MAIS ALVALADE!
Com a justa ambição, a forte responsabilidade e um profundo respeito por todo o legado da nossa Secção e do Partido Socialista; aliando a maturidade advinda da experiência imprescindível com a lufada regeneradora e refrescante da ousadia; agindo ao serviço da Secção, do Partido e da comunidade em plena comunhão com os princípios de igualdade; abraçando todas as lutas com elevação e fraternidade, estaremos aptos a cumprir esta afirmação da secção de Alvalade.
Ao sermos MAIS ALVALADE seremos mais: mais militantes, mais motivados, mais participativos, mais fortes, mais unidos. Seremos um maior reflexo dos princípios que unem e reúnem em torno do reforço da grande esquerda democrática, assente na Ética, na defesa da Liberdade no integral respeito de TODOS os MILITANTES em verdadeira união entre IGUAIS.
Ao sermos MAIS Alvalade, seremos Mais PS!
Paulo Ferreira
quarta-feira, 28 de abril de 2010
MAIS ALVALADE - Contamos consigo!
Cara (o) Amiga (o) Camarada,
É patente, notória e reconhecida a mudança na Secção de Alvalade, em termos de actividades regulares, de eventos com convidados e oradores, de protagonismo a diversos níveis do PS, de verdadeira campanha autárquica, na rua, com os fregueses, de verdadeira comunicação com os militantes, com provas dadas e concretas, com resultados visíveis e mensuráveis.
Os últimos quatro anos significaram uma nova forma de fazer política, assente numa perspectiva que envolveu os militantes, devolvendo-lhes a palavra e relevância do seu estatuto de membro do Partido Socialista.
Mais ambição é necessária para ir ainda mais longe, para fazer ainda mais e melhor.
Depois de dar realmente voz aos militantes, depois de reanimar e revitalizar a secção de Alvalade do marasmo em que se encontrava, depois de colocar a Secção no palco principal da cidade de Lisboa, depois de mostrar aos fregueses de todas as nossas quatro freguesias que este PS não tem vergonha de fazer campanha todos os dias na rua, que não fica em casa à espera dos resultados nem que outros façam aquilo que só a nós nos compete, agora cumpre-nos colocar a fasquia ainda mais elevada.
É reconhecido por todos os camaradas que contribuíram com sugestões para o programa político, quer via e-mail, quer presencialmente, a necessidade de instaurar um novo paradigma político. A secção do futuro, que queremos viver já no presente é MAIS ALVALADE e passa por todos os militantes e cidadãos das nossas freguesias.
É com estes desígnios que nos apresentamos a todos os militantes da Secção de Alvalade. Uma secção com um património histórico de grande riqueza e com uma ambição clara, servir cada vez mais e melhor, as nossas freguesias, a nossa cidade e o País.
Uma secção com quadros de méritos reconhecidos, uma secção com valores que importa manter bem vivos, elevar bem alto, hoje e sempre, no Partido Socialista.
Queremos continuar a percorrer o futuro com trabalho diário de proximidade, de ajuda e colaboração, de intervenção directa junto dos fregueses. Não podemos regredir ao passado recente, de derrotas humilhantes, de inércia e inépcia política, sem ambição e sem ideias.
Queremos conquistar as juntas de freguesia da área da nossa secção, na rua, com os militantes e com os independentes, com todos os interessados em crescer, em fazer, em construir. Queremos agir cada vez mais próximo e melhor junto da nossa comunidade.
Somos Mais PS sendo Mais Alvalade.
Os Projectos Alvalade Solidária, o Banco de Horas, a par de projectos de voluntariado e cooperação com associações e agentes envolvidos na nossa área de intervenção, junto dos cidadãos no dia a dia, nos locais de trabalho e de residência, servem para mostrar que o PS Alvalade não serve apenas para marcar presença pontual em tempo de campanhas, servem para mostrar que o PS mais do que falar, age; mais do que prometer, cumpre; mostra que o PS está vivo e não tem medo dos desafios.
O Livro Comemorativo dos 35 anos da Secção que editaremos neste mandato deixará para a posteridade um testemunho vívido e claro da história da nossa secção. Um legado que homenageie dignamente as muitas e grandes figuras que constituem o imenso e valioso património da nossa Secção. Mulheres e Homens da história do PS, da cidade de Lisboa e de Portugal.
Combinar a experiência com a juventude, o saber com a irreverência, a ambição de servir com a capacidade de cumprir não é apenas um slogan para servir em esplanadas. Esta é a nossa forma de ser Mais PS, de cumprir o dever de servir militantes e fregueses sendo Mais Alvalade. É o espírito duma equipa que não se acomoda à conveniência de lugares, mas antes se motiva com as lutas e os desafios que há muito, muito tempo estavam esquecidos e por cumprir.
Consigo, com os seus amigos e os seus vizinhos, com a sua participação activa, na comunidade. Com o seu voto, seremos muito Mais Alvalade.
Só mobilizados poderemos cumprir a afirmação da Secção de Alvalade dentro da família socialista e contribuirmos para o reforço da implantação do PS, o grande partido da esquerda democrática, assente no reforço da Ética, dos valores e dos princípios.
Um abraço amigo e fraterno do,
Miguel Teixeira
(Candidato a Coordenador do PS-Alvalade)
terça-feira, 27 de abril de 2010
A dureza de Teixeira dos Santos!
As agências de rating - organizações privadas - que tiveram um papel central na crise em que vivemos e, surpreendentemente, ainda gozam de credibilidade, baixaram o rating da dívida nacional.
Teixeira dos Santos reagiu ao ataque com a firmeza que se lhe exigia.
Nas vésperas da Islândia declarar bancarrota, as agências de rating cotavam este país com a melhor classificação. E Portugal, quando é que faliu? Anteontem?
Não é admissível que as agências de rating tenham um poder extraordinário, quando partilham o nível de credibilidade com os praticantes das ciências ocultas. Já prejudicaram suficientemente o mundo, para que os mercados ainda oscilem de acordo com as suas crenças.
Há quem diga que o problema da dívida, como o de outros índices macroeconómicos se agudiza pelo facto de Portugal ter perdido, nesta e noutras matérias, atribuições para os órgãos da União Europeia. Não é essa a questão. A questão é que a própria União abdicou da possibilidade de emitir moeda nestes casos, pelo fraco controle que exerce sobre o BCE. Antigamente os reis emitiam moeda para elevar a inflação (com compensações salariais), o que baixava imediatamente o peso da dívida, dada a desvalorização da moeda. Isso enfurecia os judeus, que era quem controlava a finança no tempo. Tanto, que chegaram a ser expulsos do Reino. Os Estados e a União abdicaram dessa função de soberania, tendo a finança vencido ao poder político.
Até aqui, privatizaram-se os lucros e nacionalizaram-se os prejuízos. É necessária uma nova forma de ver o mundo.
Trocas e baldrocas
O Partido Socialista conseguiu a proeza de eleger dois engenheiros (Guterres em 95/99 e Sócrates em 2005) para a liderança de governos em sequencia de estrondosas vitórias parlamentares, não obstante do parlamento em si ser maioritariamente constituído por juristas e economistas. Só que mesmo na falta duma obrigatoriedade comprovada como demonstrei, ouvi um grupo de camaradas mencionarem há pouco tempo que essa deverá ser a formação mais adequada à de um deputado podendo assim ganhar maior consciência sobre os resultados provocados por cada alínea proclamada pela Assembleia da República bem como dos demais procedimentos jurídicos em que esta está integrada; compreendi claro o ponto de vista: a assembleia da república é o o órgão onde se produzem as leis, logo, deverá ser composta por indivíduos entendidos em leis, estudiosos dessa área.
Contudo, desde que fora constituída uma comissão de inquérito destinada a descortinar um conjunto de alegadas actividades criminais e produzir a aplicação de justiça em conformidade com o que for determinado pela mesma, passei a acreditar piamente que a formação dada pelo ISCPSI com o Mestrado em Ciências Policiais, ou até com o equivalente curso ministrado pela Escola da Polícia Judiciária. Pelo que vejo, comete-se um erro tremendo aquando da constituição de tal comissão quebrando claramente o principio da tripartição Montesquiana, uma vez que o poder deliberativo toma o papel do poder jurídico, enquanto seus detentores quais jurados fazem do parlamento uma sala de tribunal - talvez se pretenda tornar a justiça mais célere multiplicando o número de locais onde esta possa ser exercida mas para tal efeito foi já construído o belíssimo campus da Justiça na zona este de Lisboa; foi introduzido o simlpex para facilitar os procedimentos meramente burocráticos que envolvem a resolução das questões jurídicas.
Enfim, não é preciso criar uma situação tão aberrante como a que está decorrendo presentemente. E ponha-se o leitor no lugar de um estrangeiro pela primeira vez visitando Portugal: o que pensaria sobre a organização de um país onde o chefe de governo é interrogado por deputados da oposição de forma incriminatória, acusando-o de exercer actividade criminosa?
É claro que defendo que os factos sejam resolutos e os culpados sejam punidos mas aconselho que, tal como ocorreu em tantas outras situações até naquelas que envolveram deputados ou membros do governo, se utilize o método tradicional. Pode ser pouco eficiente, mas é o que temos. É o mais justo
Contudo, desde que fora constituída uma comissão de inquérito destinada a descortinar um conjunto de alegadas actividades criminais e produzir a aplicação de justiça em conformidade com o que for determinado pela mesma, passei a acreditar piamente que a formação dada pelo ISCPSI com o Mestrado em Ciências Policiais, ou até com o equivalente curso ministrado pela Escola da Polícia Judiciária. Pelo que vejo, comete-se um erro tremendo aquando da constituição de tal comissão quebrando claramente o principio da tripartição Montesquiana, uma vez que o poder deliberativo toma o papel do poder jurídico, enquanto seus detentores quais jurados fazem do parlamento uma sala de tribunal - talvez se pretenda tornar a justiça mais célere multiplicando o número de locais onde esta possa ser exercida mas para tal efeito foi já construído o belíssimo campus da Justiça na zona este de Lisboa; foi introduzido o simlpex para facilitar os procedimentos meramente burocráticos que envolvem a resolução das questões jurídicas.
Enfim, não é preciso criar uma situação tão aberrante como a que está decorrendo presentemente. E ponha-se o leitor no lugar de um estrangeiro pela primeira vez visitando Portugal: o que pensaria sobre a organização de um país onde o chefe de governo é interrogado por deputados da oposição de forma incriminatória, acusando-o de exercer actividade criminosa?
É claro que defendo que os factos sejam resolutos e os culpados sejam punidos mas aconselho que, tal como ocorreu em tantas outras situações até naquelas que envolveram deputados ou membros do governo, se utilize o método tradicional. Pode ser pouco eficiente, mas é o que temos. É o mais justo
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Lista Candidata
Secretariado
1. Miguel Teixeira - 83141
2. Paulo Ferreira - 85035
3. Margarida Afonso - 110722
4. Sandra Lourenço Paulo - 61885
5. Igor Roçadas - 88373
6. Jorge Franco - 107122
7. Cristina Marques - 115325
8. Ana Catarina Albergaria - 82932
9. Gustavo Gouveia - 95766
1. Miguel Teixeira - 83141
2. Paulo Ferreira - 85035
3. Margarida Afonso - 110722
4. Sandra Lourenço Paulo - 61885
5. Igor Roçadas - 88373
6. Jorge Franco - 107122
7. Cristina Marques - 115325
8. Ana Catarina Albergaria - 82932
9. Gustavo Gouveia - 95766
Programa eleitoral
Novo Paradigma Político
Valorizar o combate democrático tornou-se uma prioridade num país onde a entrega e dedicação à causa pública perdeu o respeito e a confiança que lhe haviam sido incutidos no período pós-revolucionário. Urge, à semelhança do que ocorreu no plano internacional, modificar o status quo da política portuguesa, mobilizando os cidadãos e restabelecendo os valores de solidariedade e união, imperativos para ultrapassar os momentos adversos que todos enfrentamos. Temos de demonstrar que, nas palavras de Mário Soares, a actividade política ‘é a mais nobre do ser humano’ pois consiste no investimento de esforços e recursos pessoais em prol dos concidadãos. Devemos evidenciar que, mesmo no plano partidário, o objectivo da actividade política é auxiliar e melhorar a qualidade de vida de todos os portugueses.
Neste contexto, caberá ao Partido Socialista, outrora um pilar no estabelecimento da democracia e do estado social, repor o orgulho e dignidade essenciais à actividade política. Cabe-nos a todos, militantes e simpatizantes do Partido Socialista, contribuir no dia-a-dia com a nossa participação e militância para honrar a política em Portugal.
Para isso, traremos uma aposta forte no debate e na comunicação. O debate nas suas múltiplas formas organizativas – entre militantes da Secção ou entre militantes e dirigentes do PS, ou ainda entre militantes e representantes da sociedade civil – permite a expressão individual no contributo colectivo e a formação política, num sentido prático que garante o envolvimento de todos. A comunicação permite a difusão da actividade e das iniciativas partidárias e coloca os militantes em pé de igualdade, em termos de envolvimentos na vida do PS, bem como na posse dos meios para a sua preparação política, tendente à sua intervenção qualificada.
Também a valorização da Ética e da dignidade da acção política surgem como fundamentais à ultrapassagem de uma descrença colectiva na política e nos titulares de cargos políticos. Hoje somos confrontados com uma Justiça mais actuante sobre a corrupção, com uma comunicação social mais agressiva e com uma população mais sensível. Isso é positivo, significa que aquilo que se omitia no passado, hoje está aos olhos de quase todos. Estamos, portanto, no caminho certo para que o flagelo da corrupção possa efectivamente ser combatido. Esta é uma tarefa de todos os militantes: contribuir com a sua conduta e com o reforço positivo das condutas dos outros, para um sociedade que volte a poder acreditar.
Manteremos uma política de aproximação dos dirigentes do Partido Socialista, bem como dos eleitos pelas listas do PS, procurando eliminar o fosso que tendencial e infelizmente por vezes se desenvolve entre os dirigentes e as bases. Desse modo, os militantes de Alvalade podem contribuir directamente junto da cúpula partidária, parlamentar e governativa, sendo ouvidos sobre múltiplas matérias. Bem assim, e abrindo as portas da Secção também à sociedade civil, contribui-se directamente para uma aproximação dos dirigentes do Partido aos próprios cidadãos.
domingo, 25 de abril de 2010
O Espírito de Abril

Considero que a melhor forma que tenho de celebrar Abril não é fazer um repositório histórico sobre o que se passou, é, antes, continuar a apelar e a construir um ambiente onde se exerça cidadania. Porque exercer cidadania é cumprir com o espírito de Abril.
A democracia que ganhámos com o 25 de Abril só realmente existe quando todos nós tivermos uma plataforma onde exercer a nossa cidadania, onde possamos dedicarmo-nos à coisa pública em serviço da comunidade, dos outros.
Enquanto projecto político, por um lado, e enquanto partido representado nos órgãos autárquicos, por outro, temos a especial obrigação de fazer tudo o que está ao nosso alcance para proporcionar a todos os nossos militantes e a todos os nossos fregueses todas as condições para o exercício da cidadania, criando mecanismos de consolidação de uma democracia participativa, através de projectos de acção e apoio social, de debate e turtulia, de produção e transmição de conhecimentos e de formação política e social.
Só assim garantiremos mais Militância e mais Cidadania. Só assim conseguiremos ter Mais Alvalade!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Nº1
Não se pode falar de Democracia em Portugal, mais ainda tão próximos de seu aniversário, sem referir um dos meus Ídolos políticos: Mário Soares, fundador do Partido Socialista e pai da democracia portuguesa deu uma excelente entrevista à revista Única, subordinada neste número aos temas do poder e influência, vem revelar-nos descomplexadamente como o exerceu revelando a todo o momento a solidariedade e patriotismo por que se pautou.
Estes valores sobressaíram em especial, quando abandonou a via parlamentar (que assume preferir) para se encarregar da liderança de três governos particularmente difíceis; quando tomou a (mais) impopular medida de não entregar o 13º mês, ou a ainda mais impopular de proceder velozmente à descolonização.
Em todas as situações, fê-lo "sem medos" já que não há espaço para o medo no cargo de primeiro-ministro. "Nem deve haver" reforça. Pois apesar de reconhecer méritos próprios na construção de um país que apresenta "progresso em 36 anos de democracia, em todos os sectores" também confessa humildemente que "nunca gostou de números", característica indispensável para quem pretende chefiar um governo. Mas isso porque é “Um humanista de formação” mostrando-nos a importância da coragem e ousadia em cargos de governo: "Perguntei-me várias vezes, como é que eu, que nunca fui um grande aluno, que nunca me destaquei nem na universidade, nem no liceu, era o líder, apesar de eles - em referência a Jorge Sampaio e António Guterres - terem todos mais preparação e conhecimentos do que eu tinha e reconhecia? Cheguei à conclusão que era eu que tinha coragem de avançar quando outros hesitavam e tinha confiança em mim próprio para decidir e não pensar mais nisso". Diz ainda que na vida só soube, independentemente do extensíssimo currículo profissional que detém, fazer duas coisas bem: "Falar e Escrever".
Tinha três anos quando Soares foi reeleito em 91 com uma maioria considerável. Não me recordo da eleição, mas recordo-me sim de meus pais me explicarem que aquele senhor na televisão - gorducho e de bochechas rechonchudas pelas quais ficara conhecido - era o Presidente da Nação, que era a pessoa mais importante entre todos os Portugueses, escolhido entre eles, para os aconselhar e representar. Adquiri talvez aí a noção de qual é o papel do Presidente numa democracia pluri-entitária, personificada naquele senhor afável e educado que conversava despudoradamente com as populações, compreendendo suas dificuldades e mediando as suas relações com as demais figuras estatais, figuras que nem sempre - a começar governo vigente na altura - se mostravam solidárias e abertas. Quando tive o privilégio de acompanhar sua terceira candidatura em 2006 (de Norte a Sul do país) encontrei a força, a sensatez e sobretudo a simplicidade pelos quais todos o conhecemos: nas diferentes sessões, enquanto os demais dirigentes do partido e mandatários independentes iniciavam suas intervenções endereçando-se à audiência acentuando os títulos dos indivíduos que de entre a plateia se destacavam - excelentíssimo senhor mandatário, caríssimo senhor presidente da câmara municipal, elevadíssimo senhor director de campanha, Soares usava apenas três palavras com as quais se referia a todos por igual. "Meus queridos amigos". E de facto, todos lhe reconhecemos a "intuição e jeito para lidar com as pessoas" e "a referencia política e ética", como em Novembro de 75, nos governos constitucionais que integrou e presidiu e enquanto presidente da república, foi muito nosso amigo.
Derrotado em 2006, temi naquele momento observar a despedida de Mário Soares. Mas ao contrário do que previra, continua a ser indispensável ao regime que ajudou a criar, ao Portugal livre que viu e fez nascer. Dando entrevistas, fazendo comunicados e percorrendo o país nas condições que os oitenta e cinco anos ainda lhe permitem. Também no PS onde milita "Não esqueço que sou um dos fundadores do PS. Até me deram o cartão de militante nº1".
Estes valores sobressaíram em especial, quando abandonou a via parlamentar (que assume preferir) para se encarregar da liderança de três governos particularmente difíceis; quando tomou a (mais) impopular medida de não entregar o 13º mês, ou a ainda mais impopular de proceder velozmente à descolonização.
Em todas as situações, fê-lo "sem medos" já que não há espaço para o medo no cargo de primeiro-ministro. "Nem deve haver" reforça. Pois apesar de reconhecer méritos próprios na construção de um país que apresenta "progresso em 36 anos de democracia, em todos os sectores" também confessa humildemente que "nunca gostou de números", característica indispensável para quem pretende chefiar um governo. Mas isso porque é “Um humanista de formação” mostrando-nos a importância da coragem e ousadia em cargos de governo: "Perguntei-me várias vezes, como é que eu, que nunca fui um grande aluno, que nunca me destaquei nem na universidade, nem no liceu, era o líder, apesar de eles - em referência a Jorge Sampaio e António Guterres - terem todos mais preparação e conhecimentos do que eu tinha e reconhecia? Cheguei à conclusão que era eu que tinha coragem de avançar quando outros hesitavam e tinha confiança em mim próprio para decidir e não pensar mais nisso". Diz ainda que na vida só soube, independentemente do extensíssimo currículo profissional que detém, fazer duas coisas bem: "Falar e Escrever".
Tinha três anos quando Soares foi reeleito em 91 com uma maioria considerável. Não me recordo da eleição, mas recordo-me sim de meus pais me explicarem que aquele senhor na televisão - gorducho e de bochechas rechonchudas pelas quais ficara conhecido - era o Presidente da Nação, que era a pessoa mais importante entre todos os Portugueses, escolhido entre eles, para os aconselhar e representar. Adquiri talvez aí a noção de qual é o papel do Presidente numa democracia pluri-entitária, personificada naquele senhor afável e educado que conversava despudoradamente com as populações, compreendendo suas dificuldades e mediando as suas relações com as demais figuras estatais, figuras que nem sempre - a começar governo vigente na altura - se mostravam solidárias e abertas. Quando tive o privilégio de acompanhar sua terceira candidatura em 2006 (de Norte a Sul do país) encontrei a força, a sensatez e sobretudo a simplicidade pelos quais todos o conhecemos: nas diferentes sessões, enquanto os demais dirigentes do partido e mandatários independentes iniciavam suas intervenções endereçando-se à audiência acentuando os títulos dos indivíduos que de entre a plateia se destacavam - excelentíssimo senhor mandatário, caríssimo senhor presidente da câmara municipal, elevadíssimo senhor director de campanha, Soares usava apenas três palavras com as quais se referia a todos por igual. "Meus queridos amigos". E de facto, todos lhe reconhecemos a "intuição e jeito para lidar com as pessoas" e "a referencia política e ética", como em Novembro de 75, nos governos constitucionais que integrou e presidiu e enquanto presidente da república, foi muito nosso amigo.
Derrotado em 2006, temi naquele momento observar a despedida de Mário Soares. Mas ao contrário do que previra, continua a ser indispensável ao regime que ajudou a criar, ao Portugal livre que viu e fez nascer. Dando entrevistas, fazendo comunicados e percorrendo o país nas condições que os oitenta e cinco anos ainda lhe permitem. Também no PS onde milita "Não esqueço que sou um dos fundadores do PS. Até me deram o cartão de militante nº1".
Bestialidade constitucional!
Na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, sedeada na área da nossa Secção, designadamente ne freguesia do Campo Grande, um Professor de Direito Constitucional decidiu fazer um caso prático, num teste para os alunos do primeiro ano, em que questionava a constitucionalidade da poligamia, do casamento entre pessoas e animais e do casamento entre dois animais.
Referia na hipótese que as iniciativas legislativas supra descritas surgiam em complemento à aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esta piada de mau gosto suscita importantes questões sobre os limites da autonomia dos docentes do ensino superior, no exercício de funções públicas. Ao mesmo tempo, desdignifica a Universidade portuguesa, reflectindo-se isso no futuro daqueles que nela se formam.
A Faculdade de Direito é central para o desenvolvimento da política nacional. Não podemos permitir que se transforme num feudo do mais atávico conservadorismo. Em especial quando os docentes abusam com vista a veicular as suas convicções íntimas, que mascara de sapiência.
Aguardamos a reacção da Faculdade de Direito. Esperemos que os camaradas do Núcleo de Estudantes Socialistas estejam à altura.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Mandatário Jovem
Ao longo de todas as sessões de trabalho realizadas, tem-me sido possível ver e conhecer militantes com uma vontade declarada de dar o seu contributo, participando e apoiando a candidatura fazendo, nomeadamente, questão em deixar mensagens de apoio via vídeo.
Estou bastante entusiasmado com toda a candidatura MAIS ALVALADE! É possível ver que em campanha, nas ruas, as pessoas aproximam-se e referem o que acreditam estar mal na zona onde residem ou trabalham, não tendo apenas um papel observador.
É isto que se quer, é necessário definir os problemas para se poder pensar em soluções para estes.
Por outro lado, dentro de portas – abertas – resultado dum sentimento de integração por parte dos militantes, existe a percepção de que o objectivo é construir e desenvolver uma Candidatura com o apoio de todos os camaradas que queiram dar o seu contributo, dando-se assim um salto para um sítio onde se debate como se de regulares reuniões da secção se tratasse.
Esta atitude é resultado do facto de, ao longo de toda a candidatura, tal como nos passados mandatos, o Miguel incentivar todos os militantes a falarem livremente, a contribuir e intervir! Tanto os mais experientes como os jovens.
Isto pôde ser, de novo, observado na sessão de propostas para o programa eleitoral, onde praticamente todos os camaradas presentes deram a sua opinião tendo sido possível ouvir ideias fantásticas, mesmo vindo de camaradas mais recentes na secção.
Durante esta mesma sessão foi possível ouvir jovens que referiram a sua vontade em participar, ainda que muitas vezes com alguma falta de coragem para intervir. Estou feliz por me sentir, cada vez mais, incluído neste trabalho.
Que se continue um bom trabalho!
Marcar a diferença com Mais Alvalade
"Perhaps here we have a clue to the reason why royal rule used to exist formerly, namely the difficulty of finding enough men of outstanding virtue..." - aristóteles
Nunca deixo de me surpreender com a actualidade e verdade do saber que nos foi deixado pelos grandes e clássicos pensadores. De facto esta problemática ainda subsiste nos dias de hoje, continuando a existir uma grande dificuldade quer no recrutamento quer na inclusão de bons quadros no e para o serviço à causa pública, à Res-Publica.
Tenho a forte convicção que este fenómeno não se deve à parca existência de boas pessoas na sociedade civil, de indivíduos interessados e dedicados ao serviço público; tenho, antes, a convicção que são os organismos e as instituições políticas que não têm sabido seduzir estes quadros.
Nelson Mandela disse: "If you talk to a man in a language he understands, that goes to his head. If you talk to him in his language, that goes to his heart". De facto tem sido este, na minha opinião, o contínuo e clássico erro da política de recrutamento dos projectos políticos, falamos com os "quadros" numa língua que eles conhecem mas nunca utilizando a sua linguagem, aquelas que são as suas motivações e interesses, aquilo que os fascina e que os faz mover.
Os projectos políticos tradicionais têm, historicamente, tentado incluir novos quadros sem nunca lhes proporcionar as ferramentas necessárias para exercer, desde o primeiro minuto da sua militância, um projecto ou uma acção política consequente e concreta.
É, aqui também, que o PS Alvalade tem feito a diferença, é por percepcionar esta realidade que facilita aos seus quadros o apoio e as ferramentas necessárias para concretizarem os seus projectos cívicos e políticos, sejam eles a produção de conhecimento político académico, seja através da concretização de projectos ligados à acção cívica, à solidariedade social e à política local, seja a procura de desenvolvimento pessoal através da aprendizagem com as experiências, vivências e cultura dos outros militantes.
É este o nosso caminho, é assim que somos Mais Militantes com uma Melhor Cidadania, É assim que somos Mais Alvalade.
Nunca deixo de me surpreender com a actualidade e verdade do saber que nos foi deixado pelos grandes e clássicos pensadores. De facto esta problemática ainda subsiste nos dias de hoje, continuando a existir uma grande dificuldade quer no recrutamento quer na inclusão de bons quadros no e para o serviço à causa pública, à Res-Publica.
Tenho a forte convicção que este fenómeno não se deve à parca existência de boas pessoas na sociedade civil, de indivíduos interessados e dedicados ao serviço público; tenho, antes, a convicção que são os organismos e as instituições políticas que não têm sabido seduzir estes quadros.
Nelson Mandela disse: "If you talk to a man in a language he understands, that goes to his head. If you talk to him in his language, that goes to his heart". De facto tem sido este, na minha opinião, o contínuo e clássico erro da política de recrutamento dos projectos políticos, falamos com os "quadros" numa língua que eles conhecem mas nunca utilizando a sua linguagem, aquelas que são as suas motivações e interesses, aquilo que os fascina e que os faz mover.
Os projectos políticos tradicionais têm, historicamente, tentado incluir novos quadros sem nunca lhes proporcionar as ferramentas necessárias para exercer, desde o primeiro minuto da sua militância, um projecto ou uma acção política consequente e concreta.
É, aqui também, que o PS Alvalade tem feito a diferença, é por percepcionar esta realidade que facilita aos seus quadros o apoio e as ferramentas necessárias para concretizarem os seus projectos cívicos e políticos, sejam eles a produção de conhecimento político académico, seja através da concretização de projectos ligados à acção cívica, à solidariedade social e à política local, seja a procura de desenvolvimento pessoal através da aprendizagem com as experiências, vivências e cultura dos outros militantes.
É este o nosso caminho, é assim que somos Mais Militantes com uma Melhor Cidadania, É assim que somos Mais Alvalade.
terça-feira, 20 de abril de 2010
O vulcão e as privatizações!
A capacidade expansiva da nuvem vulcânica islandesa veio colocar sérias questões a propósito da aviação civil, na dupla vertente das companhias aéreas e da gestão aeroportuária.
Aparentemente, é lícito às companhias aéreas abandonar os seus clientes à sorte, com base num nebuloso conceito de "regulamentação das tarifas", fundado essencialmente em obscuras regulações internacionais e em contratação com base em cláusulas contratuais gerais. Naturalmente que a catástrofe natural colocará sempre exigências relevantes sobre estas companhias, mas não se poderá afirmar que sejam exigências com que não possam razoavelmente contar, periodicamente.
Também os aeroportos foram, aqui e ali, mostrando as suas falhas.
Pergunta-se: continuam todos contra o novo aeroporto, contra o TGV e a favor da privatização da ANA e da TAP? É preciso haver catástrofes para pôr as pessoas a fazer análises correctas? É preciso a falência do sistema financeiro para defender um banco público? Quo Vadis?
Quem é quem
Aprendi por fim a ser compreensivo com a frase "apertar o sinto" e solidário com quem, em política, arrisca a sua popularidade no preente para assegurar o futuro do país. Muitos políticos evitaram no passado medidas mais duras (embora necessárias) para assegurar a sua reeleição, a aclamação do povo; o actual governo não teme contudo os apupos pois sabe, como eu sei, que estão a lutar pelo melhor. Também esses são os valores da esquerda, os valores do PS.
Daí sentir-me intrigado quando observo tamanha contestação por parte dos Partidos acima ilustrados. Como esperariam estes atravessar a crise mundial, minimizando os prejuízos a curto prazo? Será que não se inteiraram das verdades que comecei por enunciar?
Ou não será que interpretaram mal a perigrosa situação política que enfrentamos por este ano de 2010? A eleição do Passos Coelho - o jovem carismático que uniu o PSD em seu torno - pode representar o colapso do estado social, o fim da saúde publica ou do ensino gratuito que sendo promovidos plo PS, exigiram décadas de trabalho para solidificar. Foram vitórias da esquerda portuguesa, reconhecidas até ao momento por todos os Partidos. Mas se Passos vencer as legislativas em 2013, os jovens mais carenciados no ano seguinte poderão não ter condições para levarem a cabo uma formação condigna, enquanto que aos seus pais e avós poderão ser recusados os cuidados básicos de saúde. Passos assume com orgulho a sua vertente neoliberal, representando uma mudança profunda das políticas aplicadas nos ultimos trinta e seis anos.
É contra isso que combatemos, a realidade que devemos a todo custo evitar. Os partidos de esquerda devem compreender que neste momento crucial, é muito mais aquilo que nos une do que nos separa. Mobilizem-se as tropas, apontem-se as armas. Aproxima-se a guerra pelo nosso Portugal, um Portugal de todos.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Evolução
No Mundo em constante evolução, como é este em que vivemos, em que os paradigmas, as modas, as prioridades e as percepções mudam de forma célere, urge que nós, enquanto instituição política determinada na aposta na proximidade e no contacto pessoal, nos adaptemos, também, a estas novas realidades.
De facto, um projecto político consequente não se pode impor utilizando uma linguagem que a sociedade civil não entende ou não gosta. Um projecto político não pode "sair à rua" munido apenas de uma bandeira e algumas promessas porque a sociedade de hoje, com os seus preconceitos e experiências, rejeita-lo-à de imediato sem sequer atentar à sua bondade.
Para combater esta realidade é preciso que o sistema político evolua ao mesmo ritmo que a sociedade. É necessária uma mudança de paradigma. É preciso descobrir e trabalhar com as "bandeiras" dos cidadãos. Um projecto político deve desenvolver-se tendo por base a resposta às preocupações, carências e interesses daqueles a quem servimos.
Ao desenvolvermos um projecto político no "terreno", é necessário que o façamos em parceria com os cidadãos, com as instituições que já exercem as sua actividade no local, utilizando sempre ferramentas e tipologias de comunicação novas, inovadoras e próximas das pessoas. Só assim seremos devidamente conhecidos e reconhecidos. Só assim podemos realizar mais e melhor em prol da sociedade e dum projecto político cada vez mais presente, mais efectivo e mais consequente.
Congratulo-me com o facto de saber que esta candidatura tem noção desta realidade e deste desafio, Orgulho-me do trabalho já desenvolvido nesta àrea e orgulho-me sobretudo por saber que esta estratégia vai prosseguir reforçada.
Só assim garantiremos mais Militância e mais Cidadania. Só assim conseguiremos ter Mais Alvalade!
De facto, um projecto político consequente não se pode impor utilizando uma linguagem que a sociedade civil não entende ou não gosta. Um projecto político não pode "sair à rua" munido apenas de uma bandeira e algumas promessas porque a sociedade de hoje, com os seus preconceitos e experiências, rejeita-lo-à de imediato sem sequer atentar à sua bondade.
Para combater esta realidade é preciso que o sistema político evolua ao mesmo ritmo que a sociedade. É necessária uma mudança de paradigma. É preciso descobrir e trabalhar com as "bandeiras" dos cidadãos. Um projecto político deve desenvolver-se tendo por base a resposta às preocupações, carências e interesses daqueles a quem servimos.
Ao desenvolvermos um projecto político no "terreno", é necessário que o façamos em parceria com os cidadãos, com as instituições que já exercem as sua actividade no local, utilizando sempre ferramentas e tipologias de comunicação novas, inovadoras e próximas das pessoas. Só assim seremos devidamente conhecidos e reconhecidos. Só assim podemos realizar mais e melhor em prol da sociedade e dum projecto político cada vez mais presente, mais efectivo e mais consequente.
Congratulo-me com o facto de saber que esta candidatura tem noção desta realidade e deste desafio, Orgulho-me do trabalho já desenvolvido nesta àrea e orgulho-me sobretudo por saber que esta estratégia vai prosseguir reforçada.
Só assim garantiremos mais Militância e mais Cidadania. Só assim conseguiremos ter Mais Alvalade!
Mais solidariedade…Mais Alvalade
Correm actualmente tempos difíceis económica e socialmente. Acresce a todas estas diversidades que o País enfrenta o aumento do “gap" entre ricos e pobres o que contribui para a insegurança, para o desemprego, para a criminalidade e a fome, impondo-se sérias dúvidas sobre o que esperar do futuro, sobre o que esperar do nosso país.
Uma sociedade capitalista, fundada sobre o capital acima de tudo, desenvolve-se através de dicotomias que implicam sempre um “derrotado”, alguém que não atingiu os objectivos, que fica para trás. A solidariedade é um conceito distante na sociedade do “salve-se quem puder”. Há que alterar comportamentos, há que contribuir para um bem melhor.
Assim o PS Alvalade, contra esta corrente dominante nos tempos que correm, através da sua política de proximidade mostra que está preocupado em trazer a solidariedade para o pódio de prioridades. Procuramos desta forma assumir as nossas responsabilidades através de políticas cívicas e solidárias, seja na recolha e distribuição de roupas a quem delas carece ou de alimentos a quem padece de fome.
Juntos, agregando sinergias seremos Mais Solidários, Mais Sociais, Mais Alvalade, Mais PS!
A sociedade somos todos nós, e uma sociedade egoísta, possessiva, alheia aos problemas dos outros, é uma sociedade frágil.
A fraternidade que une os militantes do PS Alvalade é algo que não pode ser desperdiçado.Neste sentido é necessário que estejamos prontos a ajudar, com o intuito de envolver todos na busca de uma sociedade mais justa, equitativa, solidária e social.
Ser solidário e envolvente, é ser Mais Alvalade!
Uma sociedade capitalista, fundada sobre o capital acima de tudo, desenvolve-se através de dicotomias que implicam sempre um “derrotado”, alguém que não atingiu os objectivos, que fica para trás. A solidariedade é um conceito distante na sociedade do “salve-se quem puder”. Há que alterar comportamentos, há que contribuir para um bem melhor.
Assim o PS Alvalade, contra esta corrente dominante nos tempos que correm, através da sua política de proximidade mostra que está preocupado em trazer a solidariedade para o pódio de prioridades. Procuramos desta forma assumir as nossas responsabilidades através de políticas cívicas e solidárias, seja na recolha e distribuição de roupas a quem delas carece ou de alimentos a quem padece de fome.
Juntos, agregando sinergias seremos Mais Solidários, Mais Sociais, Mais Alvalade, Mais PS!
A sociedade somos todos nós, e uma sociedade egoísta, possessiva, alheia aos problemas dos outros, é uma sociedade frágil.
A fraternidade que une os militantes do PS Alvalade é algo que não pode ser desperdiçado.Neste sentido é necessário que estejamos prontos a ajudar, com o intuito de envolver todos na busca de uma sociedade mais justa, equitativa, solidária e social.
Ser solidário e envolvente, é ser Mais Alvalade!
domingo, 18 de abril de 2010
Nota de agradecimento aos militantes
Cara (o) Amiga (o) e Camarada,
Os militantes da Secção de Alvalade responderam ao repto lançado pela candidatura “MAIS ALVALADE” , mostrando, mais uma vez, o seu interesse em participar de forma activa nos desígnios da nossa Secção, reforçando o espírito democrático.
Foram muitas as sugestões que nos foram remetidas para inclusão no programa de candidatura. Mas foram ainda mais as opiniões e sensibilidades ouvidas no decorrer da sessão realizada no passado dia 15, no Hotel Roma.
Agradeço a todos, e a cada um de vós, em meu nome pessoal e de toda a candidatura de que me orgulho de encabeçar, a V/ participação, pois é graças a ela que apresentaremos o melhor Programa para “MAIS ALVALADE” .
Fomos ao seu encontro, porque acreditamos que juntos somos “MAIS ALVALADE”, juntos somos “MAIS PS”!
Despeço-me com amizade.
Um abraço amigo do,
Miguel Teixeira
(candidato a secretário-coordenador do PS-Alvalade)
Tlm. 914 453 900
sábado, 17 de abril de 2010
Mais Ambição por Lisboa apresenta os Eixos Programáticos da candidatura
Informamos todos os militantes da Secção de Alvalade, que a candidatura Mais Ambição por Lisboa apresenta os Eixos Programáticos da candidatura, no próximo dia 20 de Abril, 3ª feira, no Hotel Roma, pelas 21:30.
Tal como o projecto liderado por Miguel Teixeira eno PS Alvalade também a candidatura Mais Ambição por Lisboa marca a história do partido, por ser inclusiva, intergeracional e tem sido capaz de conciliar a experiência de diversas pessoas, com mais ambição.
Deixo-vos uma frase constantemente repetida pelo Rui Paulo Figueiredo que marca a diferença na atitude, na postura, nos principios e na ambição deste projecto:
"Quem quer liderar o Partido Socialista, tem de perceber que é sempre muito mais aquilo que nos une que aquilo que nos separa!"
É esta a liderança que precisamos num Partido dinâmico, moderno e inclusivo, preparado para os desafios do século XXI, aberto a todos os militantes, activo e interventivo na sociedade.
Paulo Ferreira
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Igualdade de género entre a juventude
Apesar do progresso verificado nas últimas décadas, as questões da igualdade de género continuam a ser pertinentes. Assiste-se ainda à imposição de papéis de género, incutidos desde a infância, e desigualdade em várias áreas como sejam o trabalho e a parentalidade. O envolvimento dos jovens é essencial, especialmente numa altura em que se assiste a um retrocesso da igualdade de género entre as populações, como atestam os níveis crescentes de violência doméstica entre esta camada da população.Para abrir um espaço para a participação dos jovens nas questões da igualdade de género, foi criada em 2000 a Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres. Um dos seus projectos é o “De Mulher para Mulher”. Este projecto, no qual participam 15 raparigas de Lisboa e 15 do Porto, tem várias componentes, das quais a mais importante é o desenvolvimento de um projecto intervenção em grupos de 2 ou 3 raparigas.
Eu, Adriana Delgado, militante da JS, optei por desenvolver este projecto em conjunto com uma colega da JS, Mafalda Gonçalves, que é tal como eu, aluna do Instituto Superior Técnico (IST). Ao partilharmos estes dois espaços de trabalho, decidimos desenvolver o nosso projecto na faculdade em parceria com o Núcleo de Estudantes Socialistas do IST (NESIST). No programa do projecto estão previstas a realização de tertúlias, workshops e, no fecho do projecto, uma “Festa da Igualdade”, actividades incluídas numa campanha na qual contamos ainda com a colaboração do Núcleo de Cinema do IST, que elaborará duas curtas-metragens. O nosso objectivo é alertar a população estudantil para a pertinência deste tema e, sobretudo, envolver os jovens nesta luta, não só raparigas como também rapazes, que devem compreender que este tema diz respeito a todos e não apenas às mulheres.
O pulsar dos militantes!
Não cabe a um candidato a Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Militantes pronunciar-se directamente sobre o programa político dos candidatos ao Secretariado. Cabe, contudo, apurar o sentir dos militantes.
Foi o que fiz ontem no Hotel Roma. Daí resulta a vontade dos militantes continuarem a debater com dirigentes do Partido, membros do Governo e deputados à Assembleia da República; de debaterem entre si e de obterem um crescimento da sua capacidade de intervenção política; de valorizarem a juventude e contribuirem para a renovação e a credibilização da política; de intervirem directamente na sociedade e abrirem o Partido à sociedade civil.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral deve ser facilitador destas aspirações dos militantes, criando as condições para a sua consubstanciação.
A isso me comprometo.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Mais Alvalade
Encontramo-nos no Hotel Roma, palco onde mais uma vez decorre o debate político da nossa Secção com algumas dezenas de militantes cuja voz foi chamada para colaborarem com o projecto ‘Mais Alvalade: Um encontro com a Cidadania’, afim de, juntos, chegarmos ao melhor programa para o próximo biénio da Secção.
Logo após o discurso de abertura, Ana Catarina autarca do Campo Grande, apela aos presentes para que seja instituído um calendário de reuniões antecedentes às assembleias de freguesia, com todos os autarcas eleitos pelo PS, para debater matérias conjuntas e preparar as intervenções dos nossos autarcas.
Muitas mais intervenções se seguiram com sugestões e propostas para o futuro da secção: mais esclarecimento, formação, a possibilidade de debater as propostas que estão a ser executadas pelo actual governo socialista nas áreas que mais afectam os militantes – justiça, segurança e educação, maior capacidade de comunicação junto das populações locais sob a forma de reuniões públicas.
Diogo Brito, mandatário jovem, afirma que a fasquia é mais elevada do que nunca, e sente-se a ambição e força dos militantes que emana das dezenas de intervenções.
Estando a sessão ainda a decorrer, aguardemos que todas as participações sigam o seu normal curso…com MAIS ALVALADE!
Logo após o discurso de abertura, Ana Catarina autarca do Campo Grande, apela aos presentes para que seja instituído um calendário de reuniões antecedentes às assembleias de freguesia, com todos os autarcas eleitos pelo PS, para debater matérias conjuntas e preparar as intervenções dos nossos autarcas.
Muitas mais intervenções se seguiram com sugestões e propostas para o futuro da secção: mais esclarecimento, formação, a possibilidade de debater as propostas que estão a ser executadas pelo actual governo socialista nas áreas que mais afectam os militantes – justiça, segurança e educação, maior capacidade de comunicação junto das populações locais sob a forma de reuniões públicas.
Diogo Brito, mandatário jovem, afirma que a fasquia é mais elevada do que nunca, e sente-se a ambição e força dos militantes que emana das dezenas de intervenções.
Estando a sessão ainda a decorrer, aguardemos que todas as participações sigam o seu normal curso…com MAIS ALVALADE!
Uma Cidadania Activa!
Actualmente, quando se fala em cidadania fala-se do conjunto de direitos e deveres que os cidadãos têm do e para com o Estado garantidos pelas normas do direito democrático. O "usufruto" dos direitos implica também um conjunto de deveres que devem ser cumpridos no sentido da equidade e da responsabilidade, porque o Estado "somos todos nós".
A participação nas urnas é A maior e mais importante expressão da cidadania. É este o mecanismo que permite aos participantes através da eleição dos seus representantes renovar ou manter o sentido tomado. Permite alterar posições, decisões e objectivos, que lhes dá o direito de escolher para onde querem ir, e as melhores estratégias para lá chegar. Uma democracia participativa, sustentada numa cidadania responsável e activa, é fonte de desenvolvimento social, económico e político. Mais cidadania e mais militância permitem uma melhor democracia. É cada vez mais necessário uma cidadania activa.
É isto também que o PS Alvalade quer para os seus militantes e a sua militância: mais atentos e participativos; sempre opinativos e críticos; construtivos e dedicados; fortes e com vontade de agir. Ganha desta forma a militância mais ânimo e dinamismo,mais importância e melhores resultados através do usufruto dos direitos e assunção das responsabilidades que a cidadania confere.
Mais cidadania (direitos e responsabilidades) implica mais participação (vontade, acção, atitude).O resultado que se obtém quando esta cidadania participativa se alia à militância (usufruto dos direitos e das responsabilidades é a capacidade de transformar, escolher, decidir e conduzir todos num único sentido – Melhor Cidadania, Mais Alvalade, Melhor PS!
A participação nas urnas é A maior e mais importante expressão da cidadania. É este o mecanismo que permite aos participantes através da eleição dos seus representantes renovar ou manter o sentido tomado. Permite alterar posições, decisões e objectivos, que lhes dá o direito de escolher para onde querem ir, e as melhores estratégias para lá chegar. Uma democracia participativa, sustentada numa cidadania responsável e activa, é fonte de desenvolvimento social, económico e político. Mais cidadania e mais militância permitem uma melhor democracia. É cada vez mais necessário uma cidadania activa.
É isto também que o PS Alvalade quer para os seus militantes e a sua militância: mais atentos e participativos; sempre opinativos e críticos; construtivos e dedicados; fortes e com vontade de agir. Ganha desta forma a militância mais ânimo e dinamismo,mais importância e melhores resultados através do usufruto dos direitos e assunção das responsabilidades que a cidadania confere.
Mais cidadania (direitos e responsabilidades) implica mais participação (vontade, acção, atitude).O resultado que se obtém quando esta cidadania participativa se alia à militância (usufruto dos direitos e das responsabilidades é a capacidade de transformar, escolher, decidir e conduzir todos num único sentido – Melhor Cidadania, Mais Alvalade, Melhor PS!
Mais Princípios...Mais PS...Mais Alvalade
Diz a nossa Declaração de Princípios que o "Partido Socialista é a organização política dos cidadãos portugueses e dos outros cidadãos residentes em Portugal que defendem inequivocamente a democracia e procuram no socialismo democrático a solução dos problemas nacionais e a resposta às exigências sociopolíticas do mundo contemporâneo".
Todos temos a consciência de que a nossa sociedade se depara, cada vez mais, com um sentimento de desarmonização entre as suas crenças e convicções face à aplicabilidade das mesmas no seu quotidiano, tendendo a esquecer-se do que realmente importa.
É imperativo que todos e cada um de nós possamos reflectir e agir mais em consonância com os princípios de solidariedade e igualdade. O nosso Partido é "um partido republicano, que emana dos cidadãos (...) é um partido plural, coeso e fraterno(...)".
É por isso, com muito orgulho, que vejo o nosso Camarada Miguel Teixeira, com a Candidatura Mais Alvalade, dar ênfase ao espírito democrático ao pedir a participação de todos nós na elaboração daquele que será o documento basilar da acção política da nossa Secção.
Estou certa de que, esta noite, o Hotel Roma será palco duma riquíssima discussão entre todos e permitirá a construção dum novo patamar de Cidadania.
Por Mais Alvalade!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
A Necessidade de um Novo Paradigma
Após analisar o Relatório de Contas de 2009 da Junta de Freguesia de Alvalade, sob a égide do PSD, devo confessar que, na qualidade autarca e enquanto cidadão, me sinto tão insultado como pouco surpreendido.
Consigo resumir todos estes sentimentos a uma simples questão: as prioridades demonstradas pelo executivo no que concerne à aplicação do orçamento da junta, ou seja, dos dinheiros públicos. Concretizando, verifico que o Programa Praia/Campo representa mais do dobro do investimento realizado somado nas Escolas Primárias, na Acção Social e nas Actividades com a 3ª Idade. O pior acontece quando atento ao investimento na conservação das zonas verdes onde investimento representa 20 vezes o realizado nas escolas primárias e 10 vezes o capital aplicado na Juventude e no Desporto.
Torna-se por demais evidente uma preocupação no investimento quase exclusivamente ligado à óptica eleitoral e eleitoralista, deixando áreas de intervenção política tão relevantes como a solidariedade social, as políticas de juventude, de desporto, de cultura e de educação quase condenadas ao abandono, olvidadas.
É, precisamente, contra este arquétipo político que me insurjo. É contra este modelo que a Secção do PS Alvalade, encabeçada pelo camarada Miguel Teixeira, se tem insurgido, oferecendo em resposta um novo paradigma político onde os valores éticos e fraternos têm lugar, onde existe uma contínua e efectiva lógica de serviço público, de entrega às causas e aos cidadãos, de inovação e de dinamismo, onde a preocupação social, a política de proximidade e resposta às exigências a quem servimos não são, de todo, conceitos vazios.
É com esta mudança de paradigma que nos tornamos Mais Alvalade!
É por esta tipologia de acção política que Alvalade será Mais PS!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Transparência e seriedade!

Estará o Estado mais corrupto ou estaremos nós mais sensíveis à corrupção?
Corrupção sempre houve e em todas as camadas da Administração Pública. Não é difícil, com certeza, identificar também más práticas no sector privado, em particular nas obscuras parcerias público-privadas.
Seja como for, parece que temos uma Justiça cada vez mais atenta, uma comunicação social cada vez mais agressiva e uma população cada vez mais sensibilizada para a problemática da boa utilização dos dinheiros públicos.
O Estado de Direito democrático não aguentará muito mais o clima de suspeição permanente que se instalou em Portugal. E isso sucede por todo o espectro político.
Muitos camaradas têm alertado para soluções possíveis e o Partido Socialista tem encabeçado, até historicamente, o combate ao flagelo da corrupção. Mas muito mais haverá a fazer, no sentido da credibilização de quem está na vida pública. Hesitações nesta matéria, serão interpretadas como cedências a interesses.
Urge regressarmos a uma discurso de transparência e seriedade na gestão da coisa pública.
Testemunho de um autarca de São João de Deus
Sendo autarca na junta de freguesia de São João de Deus não é possível falar da minha prestação e prestação global dos autarcas pelo Partido Socialista nas Assembleias de Freguesia de São João de Deus sem falar do papel que o actual coordenador e candidato Miguel Teixeira tem vindo a ter. É devido aos constantes contactos, através de encontros, troca de informação, análise de documentos e reuniões, entre os autarcas e o coordenador da secção de Alvalade que temos conseguido desempenhar o nosso papel de autarcas (na oposição) de forma coesa e representativa das preocupações dos fregueses.
Como coordenador da secção tem vindo a informar-nos das últimas decisões por parte da Assembleia Municipal fazendo a ligação entre assembleia de freguesia e restantes órgãos municipais. Aliás o Miguel tem estado sempre presente em todas as Assembleias de Freguesia e tem com a devida antecedência auxiliado a preparação das mesmas.
Como pessoa mais experiente nesta área tem sempre uma opinião pertinente sobre as várias matérias que vão a discussão e por isso mesmo muitas vezes recorremos a ele para obtermos uma visão mais abrangente e qualificada sobre os vários temas, aconselhando-nos e ajudando-nos a prosseguir o desempenho das nossas funções cada vez melhor, cada vez com melhores resultados para todos os fregueses.
Portanto, posso afirmar com total segurança e propriedade que o Miguel tem sido, e será ganhando as próximas eleições, uma imprescindível mais-valia para os autarcas socialistas da Freguesia de São João de Deus e, consequentemente, para todos os fregueses.
Como coordenador da secção tem vindo a informar-nos das últimas decisões por parte da Assembleia Municipal fazendo a ligação entre assembleia de freguesia e restantes órgãos municipais. Aliás o Miguel tem estado sempre presente em todas as Assembleias de Freguesia e tem com a devida antecedência auxiliado a preparação das mesmas.
Como pessoa mais experiente nesta área tem sempre uma opinião pertinente sobre as várias matérias que vão a discussão e por isso mesmo muitas vezes recorremos a ele para obtermos uma visão mais abrangente e qualificada sobre os vários temas, aconselhando-nos e ajudando-nos a prosseguir o desempenho das nossas funções cada vez melhor, cada vez com melhores resultados para todos os fregueses.
Portanto, posso afirmar com total segurança e propriedade que o Miguel tem sido, e será ganhando as próximas eleições, uma imprescindível mais-valia para os autarcas socialistas da Freguesia de São João de Deus e, consequentemente, para todos os fregueses.
Lei da Selva
Apanhei, na sala de espera para o dentista, uma revista Courier que trazia consigo um artigo desconcertante. 'Delito de Solidariedade' retratava uma situação dramática vivida na cidade de Calais, cidade do Norte Francês situada apenas a 240 km de Dover na costa Britânica.
A lei de imigração Francesa particularmente dura - inclui o pré-pagamento de uma quantia monetária elevada e a espera paciente ao longo de vários meses até que a situação se estabilize – condições que dificultam claro a nacionalização. O racismo e assédio policial sentido ajudam também a tornar o país num destino desaconselhável para os imigrantes que pretendem alcançar Inglaterra onde beneficiarão de facilidades como a língua acessível ou a obtenção facilitada de asilo político cuja transição para o estatuto de cidadania está prevista ao abrigo da lei britânica. Em consequência a cidade tornou-se na casa de milhares de refugiados, baptizado por "the jungle" e levando a que a Cruz Vermelha Internacional, apercebendo-se da situação dramática que milhares de indivíduos viviam, houvesse aberto um centro de apoio na comuna de Sangatte (equivalente a freguesia) que chegou a albergar 2500 pessoas de uma só vez. Encerrado contudo em 2002 pelo então ministro do interior Nicholas Sarkozy deixou os refugiados ao abandono na Selva, sob as condições miseráveis retratadas em Welcome, a longa-metragem de Philippe Lioret que acompanha a epopeia de um jovem Curdo com destino ao Reino Unido - são obrigados a tomar banho em águas residuais da fábrica Tioxide contraindo um sem-número de doenças e a subsistir nas matas que circundam a cidade onde sobrevivem acampados na esperança de não serem capturados pela polícia ou agredidos pelos passadores que exploram a situação dramática com vista ao lucro monetário.
No ano passado, uma operação governamental liderada pelo ministro Éric Bessón prendeu 278 imigrantes ilegais em Calais que começou por afirmar que a sua permanência no país estaria fora de causa, não obstante de um quarto da população d'A selva ser menor de idade e a grande maioria constituída por aqueles cujas posses são de tal ordem reduzidas, que apenas por esse motivo não conseguiram ainda alcançar a Ilha. Há que ter em conta que desde que foi eleito, em 2007, Sarkozi e seus governos expulsaram mais de 45000 imigrantes - a sua maioria vitima das guerras na África setentrional ou do médio oriente, de onde provém. Mas o mais preocupante é a existência de uma lei - L622-1 do código Penal Francês - que prevê a punição de todo e qualquer individuo forneça dinheiro, comida ou acolhimento a um imigrante ilegal; inclui ainda uma sanção violenta a quem, com conhecimento, se recuse a denunciar situações da permanência ilícita de outrem no país. A lei é comparada pelas associações dos direitos humanos, à que vigorara durante a ocupação Nazi do país durante a década de 40.
Nunca pensei ver a ser punida a solidariedade - valor pela qual o meu Partido e eu próprio, nos batemos a todo o momento para glorificar. Fortaleceu-se com o lema da revolução (também) francesa, implicando que para além de livres e justos os homens, também devem ser capazes de se entre ajudar ainda que sem visar qualquer benesse. Em Portugal, durante o holocausto acolheram-se centenas de Judeus fugidos das perseguições, dos quais muitos somos descendentes. Mas nos dias de hoje, o alheamento e desinteresse apoderaram-se do espírito português, havendo este ganho uma tendência para se afastar dos problemas dos demais - talvez um 'direito' trazido pela queda da ditadura. Hermano Ruivo, autarca parisiense Lusó-Francês, levantou a voz e desafiou Sarkozy entregando publicamente um certificado a uma imigrante ilegal com apenas 18 anos cuja situação precária poderia conduzir à sua repatriação. Houvesse Ruivo quedando-se em Portugal reconheceria por certo como muitas vezes é difícil, em terras Lusas e enquanto autarca, apelar à solidariedade das populações; mas enquanto nós por cá lutamos contra a indiferença dos demais portugueses, ele português luta contra a tendência eugénica do governo nacionalista de Sarkozy.
A lei de imigração Francesa particularmente dura - inclui o pré-pagamento de uma quantia monetária elevada e a espera paciente ao longo de vários meses até que a situação se estabilize – condições que dificultam claro a nacionalização. O racismo e assédio policial sentido ajudam também a tornar o país num destino desaconselhável para os imigrantes que pretendem alcançar Inglaterra onde beneficiarão de facilidades como a língua acessível ou a obtenção facilitada de asilo político cuja transição para o estatuto de cidadania está prevista ao abrigo da lei britânica. Em consequência a cidade tornou-se na casa de milhares de refugiados, baptizado por "the jungle" e levando a que a Cruz Vermelha Internacional, apercebendo-se da situação dramática que milhares de indivíduos viviam, houvesse aberto um centro de apoio na comuna de Sangatte (equivalente a freguesia) que chegou a albergar 2500 pessoas de uma só vez. Encerrado contudo em 2002 pelo então ministro do interior Nicholas Sarkozy deixou os refugiados ao abandono na Selva, sob as condições miseráveis retratadas em Welcome, a longa-metragem de Philippe Lioret que acompanha a epopeia de um jovem Curdo com destino ao Reino Unido - são obrigados a tomar banho em águas residuais da fábrica Tioxide contraindo um sem-número de doenças e a subsistir nas matas que circundam a cidade onde sobrevivem acampados na esperança de não serem capturados pela polícia ou agredidos pelos passadores que exploram a situação dramática com vista ao lucro monetário.
No ano passado, uma operação governamental liderada pelo ministro Éric Bessón prendeu 278 imigrantes ilegais em Calais que começou por afirmar que a sua permanência no país estaria fora de causa, não obstante de um quarto da população d'A selva ser menor de idade e a grande maioria constituída por aqueles cujas posses são de tal ordem reduzidas, que apenas por esse motivo não conseguiram ainda alcançar a Ilha. Há que ter em conta que desde que foi eleito, em 2007, Sarkozi e seus governos expulsaram mais de 45000 imigrantes - a sua maioria vitima das guerras na África setentrional ou do médio oriente, de onde provém. Mas o mais preocupante é a existência de uma lei - L622-1 do código Penal Francês - que prevê a punição de todo e qualquer individuo forneça dinheiro, comida ou acolhimento a um imigrante ilegal; inclui ainda uma sanção violenta a quem, com conhecimento, se recuse a denunciar situações da permanência ilícita de outrem no país. A lei é comparada pelas associações dos direitos humanos, à que vigorara durante a ocupação Nazi do país durante a década de 40.
Nunca pensei ver a ser punida a solidariedade - valor pela qual o meu Partido e eu próprio, nos batemos a todo o momento para glorificar. Fortaleceu-se com o lema da revolução (também) francesa, implicando que para além de livres e justos os homens, também devem ser capazes de se entre ajudar ainda que sem visar qualquer benesse. Em Portugal, durante o holocausto acolheram-se centenas de Judeus fugidos das perseguições, dos quais muitos somos descendentes. Mas nos dias de hoje, o alheamento e desinteresse apoderaram-se do espírito português, havendo este ganho uma tendência para se afastar dos problemas dos demais - talvez um 'direito' trazido pela queda da ditadura. Hermano Ruivo, autarca parisiense Lusó-Francês, levantou a voz e desafiou Sarkozy entregando publicamente um certificado a uma imigrante ilegal com apenas 18 anos cuja situação precária poderia conduzir à sua repatriação. Houvesse Ruivo quedando-se em Portugal reconheceria por certo como muitas vezes é difícil, em terras Lusas e enquanto autarca, apelar à solidariedade das populações; mas enquanto nós por cá lutamos contra a indiferença dos demais portugueses, ele português luta contra a tendência eugénica do governo nacionalista de Sarkozy.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
“MAIS ALVALADE” promove reunião com os Militantes
Cara (o) Amiga (o) e Camarada,
A candidatura “MAIS ALVALADE” organizou no passado dia 26 de Março a sua apresentação. Neste encontro tivemos a oportunidade de lhe comunicar o manifesto eleitoral e convidamo-la (o) a juntar as suas propostas ao programa político da candidatura.
Porque entendemos que um programa deve reflectir a opinião de todos os militantes nas suas mais variadas sensibilidades, vimos convidá-la (o) a estar presente numa sessão que a candidatura “MAIS ALVALADE” organizada no próximo dia 15 de Abril, pelas 21h00, no Hotel Roma, para dessa forma podermos, em conjunto, construir o melhor programa de candidatura.
As suas ideias e propostas são um valor seguro!
Juntos somos “MAIS ALVALADE”, juntos somos MAIS PS!
Esperando poder contar com a sua importante presença, despeço-me com amizade.
Um abraço amigo do,
Miguel Teixeira
(candidato a secretário-coordenador do PS-Alvalade)
A verdadeira política de proximidade
Foi sobre um sol primaveril que no passado dia 10 de Abril pelas 10 da manhã, a equipa Mais Alvalade desenvolveu uma importante acção política nas freguesias que compõem o bairro de Alvalade. Podemos afirmar com toda a confiança que foi realmente um dia em cheio, bastante enriquecedor!
Foi mais um dia que permitiu fortalecer a presença do PS Alvalade junto dos fregueses que residem naqueles bairros, onde se sentiu da parte dos mesmos, não só o agrado pela nossa presença, mas também a satisfação pela nossa disponibilidade para ouvir e atender às suas palavras e preocupações.
Com esta mobilização, fizemos e vamos voltar a fazer jus à nossa política de proximidade com a qual nos comprometemos. Ouvimos os problemas sentidos, as dificuldades enfrentadas, as suas ideias e propostas, mas também fortalecemos e reafirmámos os nossos compromissos. Connosco as pessoas estão mesmo em primeiro lugar.
No decurso deste dia, encontramo-nos no Parque de Jogos do Clube Fonseca e Calçada. Estivemos no bairro das Murtas e falámos com a etnia cigana residente neste bairro. Passámos, ainda, pelo Bairro Pote de Água, pelo Mercado de Alvalade e do Levante. Pelo percurso, fomos abordados e abordámos as pessoas que se encontravam ali, ou estavam apenas de passagem, levantávamos questões e respondíamos às que nos foram colocadas. Fomos sempre bem recebidos por todos com simpatia e algumas vezes mesmo com euforia.
Durante a tarde, o candidato a Coordenador da Secção de Alvalade, Miguel Teixeira, assim como, o candidato a Presidente de Mesa da Assembleia Geral de Militantes, André Moz Caldas, aproveitaram para reunir com o grupo de trabalho de conteúdos de forma a aprofundarem o seu trabalho. A esta reunião seguiu-se mais um importante encontro com o mandatário da JS, Diogo Brito, de onde resultaram relevantes posições e expectativas relativas ao futuro da secção de Alvalade.
Para finalizar o dia, terminámos com um agradável jantar que reuniu a equipa de trabalho, com membros da JS, no sentido de auscultar as ideias existentes para o trabalho da secção e na secção. Falou-se dos Jovens, nas novas tecnologias e a sua função na militância, informaram-se os candidatos sobre as necessidades actuais da secção e das acções possíveis de realizar no futuro.
A candidatura "MAIS ALVALADE" vê na política de proximidade dentro e fora do PS, um activo e um património inquestionável para a acção política.
Só com esta política de proximidade, seremos MAIS ALVALADE!
Só com esta política de proximidade as freguesias da área da secção serão MAIS PS!
Mandatário Jovem
É não só como amigo mas principalmente como militante e como jovem que faço questão de demonstrar o meu apoio ao projecto Mais Alvalade; uma projecto que é verdadeiramente de todos nós.
Como amigo quero aqui demonstrar a minha gratidão para com o Miguel, pela paciência em ajudar e auxiliar, pela coragem na aposta em jovens sem receio e sem rodeios, sem manipulações ou segundas intenções.
Como militante sei bem que o trabalho dos secretariados liderados pelo Miguel fala por si próprio, mas não é demais realçar a evolução, o crescimento, a dinâmica e a ambição em servir cada vez mais e melhor.
Como jovem quero destacar o bom caminho que nos tens apontado, a integração honesta num projecto solidário e ambicioso, dando-nos toda a liberdade de apresentar ideias,fazendo-nos sentir claramente que não estamos simplesmente a ser usados para fazer número e agitar bandeiras, mas a ser capacitados e motivados para participar por inteiro na vida do partido
Espero que continues a demonstrar toda a tua dedicação, o teu rigor e sobretudo a tua paixão.
Força Miguel e continua o bom trabalho em Alvalade!
domingo, 11 de abril de 2010
Cultura Indie
Numa época em que a Cultura em Portugal se encontra num impasse entre a efervescência de ideias e o impasse financeiro, natural a um país em retoma económica, é da maior importância dar destaque ao que de melhor fazemos em terra lusa.
O Festival Internacional de Cinema Independente Indie Lisboa abre as portas no próximo dia 22 de Abril até 2 de Maio, afim de potenciar a promoção e divulgação de obras e de autores nacionais, naquele que é um dos festivais mais conceituados do nosso país.
Durante 11 dias, Lisboa acolhe esta festa do cinema exibindo, em salas como o Cinema S. Jorge, a Culturgest, o Cinema Londres e o Cinema City Classic Alvalade, um alargado leque de longas e curtas-metragens, bem como documentários internacionais mas, acima de tudo, permite aos realizadores e restantes criativos portugueses terem palco para mostrar ao mundo a qualidade das nossas produções. Potencia a curiosidade de todos os amantes da 7ª Arte, incentiva a formação de novos públicos, gerando uma nova sensibilidade para o maravilhoso mundo novo do cinema nacional.
Durante esse período, a nossa Lisboa transforma-se num arraial de sensibilidade e bom-senso, numa cidade onde a esperança está sempre onde menos se espera, no centro nevrálgico dos imortais criadores que nos permitem lançar a coisa ruim atrás das nuvens. E Alvalade, um dos cenários deste certame, transforma-se num espelho mágico.
Mas este Festival é também um pólo atractivo de investimento e um patamar económico a ter em conta. O Lisbon Screenings recebe profissionais da indústria cinematográfica internacional a quem são apresentados vários projectos portugueses, criando uma sinergia da maior importância afim de permitir que as nossas produções possam ganhar um novo élan e assim quebrar o “feitiço” instalado de que apenas de subsídios vive a Cultura.
Quando olhamos para um Festival conceituado, inteiramente organizado com a “prata da casa”, percebemos o quão capazes somos de crescer, evoluir e de criar. Durante estes dias Portugal é um palco, e Lisboa a cena. Sejamos, PS Alvalade, uma plateia participativa.
O Festival Internacional de Cinema Independente Indie Lisboa abre as portas no próximo dia 22 de Abril até 2 de Maio, afim de potenciar a promoção e divulgação de obras e de autores nacionais, naquele que é um dos festivais mais conceituados do nosso país.
Durante 11 dias, Lisboa acolhe esta festa do cinema exibindo, em salas como o Cinema S. Jorge, a Culturgest, o Cinema Londres e o Cinema City Classic Alvalade, um alargado leque de longas e curtas-metragens, bem como documentários internacionais mas, acima de tudo, permite aos realizadores e restantes criativos portugueses terem palco para mostrar ao mundo a qualidade das nossas produções. Potencia a curiosidade de todos os amantes da 7ª Arte, incentiva a formação de novos públicos, gerando uma nova sensibilidade para o maravilhoso mundo novo do cinema nacional.
Durante esse período, a nossa Lisboa transforma-se num arraial de sensibilidade e bom-senso, numa cidade onde a esperança está sempre onde menos se espera, no centro nevrálgico dos imortais criadores que nos permitem lançar a coisa ruim atrás das nuvens. E Alvalade, um dos cenários deste certame, transforma-se num espelho mágico.
Mas este Festival é também um pólo atractivo de investimento e um patamar económico a ter em conta. O Lisbon Screenings recebe profissionais da indústria cinematográfica internacional a quem são apresentados vários projectos portugueses, criando uma sinergia da maior importância afim de permitir que as nossas produções possam ganhar um novo élan e assim quebrar o “feitiço” instalado de que apenas de subsídios vive a Cultura.
Quando olhamos para um Festival conceituado, inteiramente organizado com a “prata da casa”, percebemos o quão capazes somos de crescer, evoluir e de criar. Durante estes dias Portugal é um palco, e Lisboa a cena. Sejamos, PS Alvalade, uma plateia participativa.
sábado, 10 de abril de 2010
Cultura é Mais Alvalade!
As conquistas da nossa revolução passaram também por episódios de curiosa memória. No dealbar do Verão Quente de 1975, após o 11 de Março e a inauguração do PREC (baptizado pelo nosso Partido Socialista!) sucederam-se muitos eventos. Mas poucos como Torre Bela. Ao contrário da maioria das demais ocupações decorrentes da Reforma Agrária, esta herdade não era no Alentejo, mas no Ribatejo. Ao invés das demais ocupações, esta não foi instigada pelo PCP. Nenhuma outra teve, ainda, dignidade de cobertura por uma equipa de filmagens estrangeira.
Esta propriedade da Casa de Bragança (resquício já não do fascismo, mas de uma monarquia de privilégios) foi palco de uma história que deixa inúmeras perplexidades.
Como é que naquela região e com tão estranha coligação de ocupantes (ex-agricultores, a par de ex-presidiários) sucede uma ocupação de uma propriedade, sem o apoio das Forças Armadas e sem o apoio dos Partidos?
O que é que lá fazia uma equipa de filmagens)
Porque razão Palma Inácio envia Camilo Mortágua, seu braço direito, para se envolver na contenda?
O que se terá realmente passado em Torre Bela?
A entrevista ao realizador revela algumas respostas (mais esfarrapadas ou menos) e pode ser lida em http://www.atalantafilmes.pt/ PDFs/torre_bela.pdf.
O filme, raramente exibido, pode ser visto no Auditório Acácio Barreiros do Centro Cultural Olga Cadaval, no dia 24 de Abril, pelas 21h30.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A Campanha
Ouvi mais do que uma vez a afirmação de que militar num partido político, era uma actividade que corresponderia meramente a integrar campanhas variadas (de índole interna e externa) que se sucedem ao longo do tempo, durante o periodo da militância. Apesar de descontente com tal conceito, que aparenta desprovido de conteúdo, cinco anos de participação politica obrigaram-me no fundo a concordar: empenhei-me a fundo nas corridas autárquicas, presenciais, legislativas, para a concelhia a que pertenço e também na secção - tentando a todo o momento mover outros cidadãos a que, como eu, abraçassem as causas em que acredito. E fora dos periódos eleitorais existe a campanha permanente, que não tem prazos nem datas, significa apenas poder representar diariamente o Partido nos círculos que frequento, nas escolas onde estudei e nos postos onde exerci funções laborais. Internamente, dei o meu melhor à secção, incentivando os camaradas que nela me acompanham a participarem mais, a contribuírem para o crescimento do que é a meu ver o bem de todos nós. Com prazer observei a maturação cívica de amigos e colegas que aderiram ao nosso projecto. Ao longo das próximas semanas tentarei mais uma vez produzir um apelo constante, mobilizador, que junte novos elementos para Mais Alvalade, um encontro com a cidadania. Assegurar assim que com a força de todos, possa vir a ser uma realidade.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Sessão Extraordinária da Assembleia de Freguesia de São João de Deus
Vimos informar todos os militantes e simpatizantes do PS, residentes, comerciantes, empresários e membros activos na freguesia, que se vai realizar no próximo dia 06 de Abril, de 2010, pelas 21h30, na sede desta (Rua João Villaret, 9) uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia de São João de Deus, e que terá como pontos da Ordem de Trabalhos:
Ponto 1- Votação do Regimento da Assembleia de Freguesia de São João de Deus.
Ponto 2 - Proposta Nº10/2010 - Opções do Plano / 2010, ao abrigo da alínea a) do número 2 do artigo 17º, da Lei número 169/99, com a redacção dada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro.
Ponto 3 - Proposta Nº11/2010 - Orçamento /2010, ao abrigo da alínea a) do número 2 do artigo 17º, da Lei número 169/99, com a redacção dada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro.
Relembramos que em todas as reuniões existe um período dedicado à intervenção do público. A sua presença e participação engrandecem a nossa acção política e cívica.
Aceite com amizade o meu abraço,
Miguel Teixeira
(Secretário Coordenador do PS-Alvalade)
91 4453900
Ponto 1- Votação do Regimento da Assembleia de Freguesia de São João de Deus.
Ponto 2 - Proposta Nº10/2010 - Opções do Plano / 2010, ao abrigo da alínea a) do número 2 do artigo 17º, da Lei número 169/99, com a redacção dada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro.
Ponto 3 - Proposta Nº11/2010 - Orçamento /2010, ao abrigo da alínea a) do número 2 do artigo 17º, da Lei número 169/99, com a redacção dada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro.
Relembramos que em todas as reuniões existe um período dedicado à intervenção do público. A sua presença e participação engrandecem a nossa acção política e cívica.
Aceite com amizade o meu abraço,
Miguel Teixeira
(Secretário Coordenador do PS-Alvalade)
91 4453900
terça-feira, 30 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Mensagem de Boas Vindas
Seja bem-vindo à candidatura “MAIS ALVALADE, um encontro com a cidadania”. A sua participação é um motivo de elevada honra para nós. As suas ideias e propostas enriquecem um projecto que desejamos que seja de todos os socialistas de Alvalade.
Durante o próximo mês, decorrerá o período de campanha durante o qual contamos organizar um programa que mereça a participação de todos os militantes. Para esse efeito, a candidatura “MAIS ALVALADE, um encontro com a cidadania” conta consigo. Envie-nos as suas propostas por correio electrónico para o endereço maisalvalade@gmail.com ou se preferir contacte-nos para o número 914453900. Não deixe de consultar ainda o blog de candidatura em www.maisalvalade.blogspot.com . As suas dúvidas e opiniões merecem o nosso melhor acolhimento.
A construção do programa será igualmente realizada em estreita colaboração com a Comissão de Honra e consigo. Nesse sentido, iremos organizar reuniões alargadas, de forma a acolhermos a participação de todos os que desejem contribuir para um programa político para o PS-Alvalade. Desta forma, acreditamos poder construir e apresentar-lhe uma proposta política mais válida.
Juntos podemos ser “MAIS ALVALADE”.
Não deixe de nos visitar no blog de campanha e desta forma acompanhar diariamente a sua candidatura.
Não deixe de se juntar a um projecto político, que tem provas dadas e que é sobretudo a expressão maior de uma militância activa.
Junte-se a nós e participe.
Com amizade do,
Miguel Teixeira
Manifesto Eleitoral
Estar na política no século XXI
Valorizar o combate democrático tornou-se uma prioridade num país onde a entrega e dedicação à causa pública perdeu o respeito e a confiança que lhe haviam sido incutidos no período pós-revolucionário. Urge, à semelhança do que ocorreu no plano internacional, modificar o status quo da política portuguesa, mobilizando os cidadãos e restabelecendo os valores de solidariedade e união, imperativos para ultrapassar os momentos adversos que todos enfrentamos. Temos de demonstrar que, nas palavras de Mário Soares, a actividade política ‘é a mais nobre do ser humano’ pois consiste no investimento de esforços e recursos pessoais em prol dos concidadãos. Devemos evidenciar que, mesmo no plano partidário, o objectivo da actividade política é auxiliar e melhorar a qualidade de vida de todos os portugueses.
Neste contexto, caberá ao Partido Socialista, outrora um pilar no estabelecimento da democracia e do estado social, repor o orgulho e dignidade essenciais à actividade política. Cabe-nos a todos, militantes e simpatizantes do Partido Socialista, contribuir no dia-a-dia com a nossa participação e militância para honrar a política em Portugal.
Uma secção de militantes
A intervenção deve ser estruturada e orientada sob a forma de uma política de proximidade. O PS, organizando-se em secções de base, quer residenciais, quer de acção sectorial ou temáticas, pretende manter-se ligado a todos os cidadãos, nas suas causas, dificuldades e áreas de interesse. Com efeito, no passado foi apelidado de ‘O Partido do Povo’.
Ao longo dos últimos anos, a Secção de Alvalade tornou-se num espaço de convívio e proximidade, onde a partilha de vivências e opiniões ocorreu em inúmeros eventos. O debate entre militantes será uma prioridade, realçando o trabalho político produzido pela secção como um todo e não exclusivamente pelo secretariado. É imperativo fomentar uma participação de todos para todos, de acordo com as suas áreas de interesse, em encontros múltiplos e frequentes que permitam a consolidação de um ideal colectivo e a formação política dos militantes.
Habituámo-nos a receber quadros do Partido com responsabilidades governativas e autárquicas. Enriquecendo a nossa cultura política, fomos visitados por vários responsáveis e figuras de renome. Não obstante estas sessões terem sido programadas sobretudo de um ponto de vista formativo, teve-se em conta a permuta de conhecimentos e experiências entre todos os camaradas, que importa reforçar.
Assim, os dirigentes convidados encontrarão nesta secção um ponto de apoio programático e receberão os apelos e soluções encontradas pelos militantes do Partido Socialista. A secção cumprirá o seu papel de interface entre os lugares de poder assumidos pelos membros do partido e a sociedade civil.
Este reforço da militância hoje, como ontem, continua a carecer de espaços físicos para que se realize. Sabemos com orgulho que, com a ajuda de todos os camaradas, a preocupação com a atribuição de uma sede, deixou de ser uma inquietude doméstica exclusiva de Alvalade, passando a ser uma preocupação de nível concelhio e distrital, discutida no quadro da reorganização das estruturas locais do Partido Socialista, a par do debate a propósito da reorganização administrativa da cidade. A racionalização do número e dimensão das secções levará à escala suficiente para que possa haver espaços para o trabalho diário dos militantes. Porém, enquanto assim não for, há que diversificar os espaços de encontro dos socialistas, potenciando os diferentes equipamentos públicos sedeados nas freguesias da área da Secção - tal selecção, permitirá uma aproximação dos cidadãos àquilo que é o dia-a-dia da nossa militância e actividade política.
Continuaremos a recorrer às novas tecnologias para dinamizar a comunicação com os militantes e simpatizantes do nosso Partido. Potenciaremos as oportunidades que nos são fornecidas pelos recursos da internet – website, e-mails, blogs e redes sociais – bem como a manutenção, com periodicidade mensal, da newsletter, permitirão chegar a todos, no conforto das suas casas e locais de trabalho, a par das tradicionais missivas.
Uma secção de autarcas
As secções são as entidades basilares nas quais se estrutura o Partido Socialista, raíz de toda a fundamentação necessária a uma melhor participação dos nossos representantes nas freguesias.
É imprescindível que prestemos um constante e permanente apoio ao determinante trabalho realizado pelos nossos representantes. O espírito de serviço público inerente ao exercício da admistração pública local exige de todos nós um maior contributo e envolvência naquela que deve ser a melhor prática. É assim fundamental estabelecermos um elo efectivo de coordenação autárquica consequente.
Para tal, defendemos e acreditamos numa maior participação e numa envolvência militante, de maior proximidade e agregadora.
Convictos de que o trabalho político já não se realiza apenas nas sedes institucionais mas também e sobretudo no contacto directo e quotidiano das pessoas a quem servimos, cabe aos autarcas a louvável responsabilidade em acompanhar o dia-a-dia das freguesias e dos fregueses, recolhendo informação acerca da actual situação de cada uma delas.
Caberá à secção acompanhar a sua intervenção bem como preparar e formar os demais militantes com a ambição de ingressar numa instituição autárquica de futuro, permitindo a renovação dos quadros e dotando os possíveis candidatos da melhor preparação técnica para que possam honrar o Partido Socialista no cumprimento dos seus mandatos.
Do debate de ideias e discussão de soluções no seio da secção, estaremos a contribuir para uma representação local melhor preparada e munida dos melhores instrumentos para promover e defender as posições do Partido Socialista.
Uma secção de cidadãos
A missão dos partidos políticos é intervirem na sociedade civil aos níveis locais, regionais e nacionais. Fazendo jus a esta causa e ao longo dos últimos dois mandatos o PS Alvalade abriu as portas à sociedade civil e triplicou o número de militantes tornando-se numa das maiores secções do distrito de Lisboa.
Foi esse estatuto, de secção receptiva e inovadora, que fomentou a candidatura de diversos independentes, até à data sem qualquer envolvimento político. Compreendeu-se e aceitou-se de que forma a promoção de indivíduos com participação social meritória pode favorecer os resultados eleitorais do Partido ao invés de serem “sempre os mesmos”. Compreendeu-se e aceitou-se que só alargando as nossas fileiras e a nossa força, se poderá exigir a vitória!
A campanha para as autárquicas de 2013 tomou início logo após o último acto eleitoral. Aí, selaram-se compromissos com as populações que confiaram no PS e conferiram os melhores resultados de sempre nas quatro freguesias. O compromisso era simples: qualquer que fosse o resultado, seria junto dos fregueses, em particular dos mais desfavorecidos - ignorados até à data pelo poder político local por não possuírem direito ao voto, circunstância que se alterou com o recenseamento eleitoral automático em vigor desde as eleições europeias de 2009 - que o Partido Socialista iria estar.
Desde então multiplicaram-se os pontos de contacto com os cidadãos e comerciantes, movimentos associativos e desportivos. Doravante, o PS deverá mostrar-se cada vez mais presente no dia-a-dia de todos os fregueses, estando a seu lado durante os próximos quatro anos. A distribuição de folhetos informativos e inquéritos, a redacção de abaixo-assinados e a organização de campanhas orientadas para a intervenção local são algumas das formas como a secção se deverá apresentar e aproximar da sociedade civil.
Pretendemos que, tanto em número como em capacidade de incisão, a secção de Alvalade cresça durante o próximo mandato atingindo o seu apogeu em 2013 ao continuar a crescer em todas as freguesias.
A Secção do futuro
Quer-se mais dinâmica e mais participada. Quer-se aberta a todos os militantes, mas também àqueles que mesmo sem se filiarem compreenderam como os Partidos podem ser uma forma de exercer o direito à cidadania.
Quer-se mais comunicativa utilizando uma variedade de plataformas, mais presente no Partido Socialista mas também na vida quotidiana de cada um de nós.
Quer-se na rua junto dos cidadãos, nas assembleias de freguesia junto dos autarcas, nos bairros com maiores problemas junto de quem precisa.
A secção do futuro possui todas estas qualidades e não poderá ser construída sem o apoio de todos os militantes. A secção do futuro garante mais militância, melhor cidadania. A secção do futuro é MAIS ALVALADE.
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